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Polvo frito com arroz do mesmo

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Desde que descobri que existia uma fórmula milagrosa para cozer polvo (ainda solteira e a viver em casa dos pais) que se tornou num dos meus ingredientes predilectos.

O truque não passa pela panela de pressão e, apesar de se assemelhar quase a um passe de mágica, resulta. Sempre.

Por esse motivo, polvo à lagareiro é um dos pratos mais frequentes por aqui… um dia destes, o outro cozinheiro lá de casa, habitualmente responsável pelos grelhados, invadiu a cozinha e decidiu que o jantar não ia ser polvo à lagareiro. Eu preparei o arroz. Ele tratou do polvo.

O resultado foi fantástico! Deliciem-se!

 

Ingredientes:

  • 1 polvo médio
  • 1 copo vinho tinto
  • Vinho branco q.b.
  • 1 medida arroz agulha
  • 3 medidas água
  • 3 dentes alho
  • 1 cebola média
  • 1 tomate médio
  • Azeite q.b.
  • 1 folha louro
  • Pimenta q.b.
  • Sal q.b.
  • Farinha q.b.
  • 1 ovo
  • Coentros q.b.
  • Óleo q.b.

 

Preparação:

  • Esqueçam a panela de pressão para cozer polvo!
  • Colocar água a ferver com uma folha de louro e sal.
  • Quando estiver a ferver, juntar o vinho tinto.
  • Mergulhar o polvo na panela 3 vezes durante dois segundos, alternando os mergulhos na panela com mergulhos num recipiente com água fria (os taninos do vinho e o choque térmico ajudam a quebrar as fibras do polvo tornando-o macio – garanto que nunca mais vão servir polvo rijo).
  • Deixar cozer.
  • Quando o polvo estiver cozido, cortar os tentáculos junto à cabeça e reservar.
  • Preparar um refogado com o azeite a cebola e o alho.
  • Juntar o tomate picado, o vinho branco e a cabeça do polvo previamente cortada em pedaços.
  • Adicionar a água e deixar ferver.
  • Quando estiver a ferver, acrescentar o arroz.
  • Rectificar os temperos (sal e pimenta) e deixar cozinhar (até ficar no ponto “malandrinho”).
  • Passar os tentáculos por ovo e farinha e fritar em óleo bem quente.
  • Adicionar ao arroz um molho de coentros finamente picados.
  • Empratar e servir.

Sugestão de vinho:

Em semana pós-Adegga Wine Market escolhemos um dos tintos do Dão que maior sucesso teve junto dos visitantes deste evento: O Casa da Passarela Vinhas Velhas 2008

 

14 Comments

  1. Vou experimentar!

  2. Vou adotar esse truque que já vi noutro sítio há uns dias…acho que foi na televisão.
    A receita tem um aspeto apetitoso! Eu adoro polvo!
    Beijinho!

    • Fátima, há alguns anos que sempre que faço polvo utilizo este método de cozedura e o que é certo é que fica sempre macio! Experimenta!
      Beijinho

  3. Me!!!! LOL… acho que era mesmo isto que eu precisava para largar o medo ao bicho. Tipicamente o polvo em minha casa já vem cozidinho de casa da mami 😛
    Mas olha, vou experimentar sim senhor esta tua dica 😉
    Beijinhos

    • Su!

      Experimenta sim! Como é que uma corajosa na cozinha como tu tem medo de um polvo? LOL

      Agora a sério, se fizeres como explico na receita vais ver como fica óptimo!

      Beijoca

  4. Olá,

    Assim, nunca experimentei mas vou testar. O da minha mãe também fica sempre fabuloso – sem panela de pressão – ela coze congelado em água com uma cebola!
    Beijinho,
    Filipa
    http://www.welc-home.blogspot.pt

  5. Eu costumo congelar o polvo e depois coze-lo com uma cebola, fica igualmente macio!

    Beijinhos
    SJ

  6. elisabete saramago

    sou cozinheira há muitos anos e sempre que faço polvo cozido tenho menos trabalho numa panela ponho o polvo com os meus temperos quando começa a ferver meto umas gotas de bagaço e garanto que fica muito macio e todas as pessoas gostam e não passo por farinha frito assim e fica super gostoso experimentem e verão como é bom

  7. Me, eu não gosto de polvo, mas cá em casa há quem goste e para ajudar a que tenham o melhor polvo à mesa eis a minha questão : Após os mergulhos alternados, o polvo quando coze é na agua com o restante vinho tinto?
    Obrigado

    Beijinhos 🙂

  8. José Guerreiro

    Do baril mesmo!…
    Mas cozê-lo congelado com um cebola com casca,dálhe uma cor gira e fica igualmente fofinho.
    Obrigado pela dica e pela receita

  9. José Guerreiro

    Claro que o “dálhe” foi um erro do meu teclado!…;-)
    “Dá-lhe” é que é mesmo.
    Sorry!….

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